Parceria ANTRA e Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero

Educação

PRODUZINDO VISIBILIDADES DE CIENTISTAS TRANS

CHAMADA DE TRABALHOS DE AUTORES/AS TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E DEMAIS PESSOAS TRANS PARA REVISTA LATINO-AMERICANA DE GEOGRAFIA E GÊNERO

Chamada Artigos

A Revista Latino-americana de Geografia e Gênero em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais – ANTRA, convida pesquisadores/as travestis, transexuais e demais pessoas Trans, para compor um volume especial que tem por objetivo evidenciar a força intelectual de nossa população.

Há muito tempo pessoas trans têm suas experiências convertidas em produtos científicos por pesquisadores cis, e temos sentido a necessidade de, cada vez mais, dar voz a representatividade.

Nossa intenção é propiciar um espaço acadêmico para que  Travestis e Transexuais possam falar por si mesmos/as, construindo reflexões que expressem suas próprias teorias e formas de vivencias, perceber e conhecer o mundo.

Esta parceria surge em um momento onde o cenário político exige que nossas alianças se fortaleçam e que possamos realmente criar uma grande corrente contra o avanço do fascismo e no combate a Transfobia no ambiente acadêmico e revistas do Gênero.

Data limite para submissão: 30/08/2018

Enviar para: Joseli Maria Silva ([email protected])

Normas para a elaboração do artigo:

1- Pede-se que os textos sejam marginados à esquerda e digitados em espaço 1,5, em fonte Arial, tamanho 12, e que não contenham marcações.

2- O nome do(a) autor(a) com e-mail e procedência institucional.

3- Os artigos deverão ter entre 15 a 30 laudas em papel A4, incluindo as referências bibliográficas, notas e tabelas.

4- Devem vir acompanhados de resumo e abstract (no máximo 10 linhas) e palavras-chave (no máximo 5) em português e em inglês, sendo que o título também deve estar traduzido para o inglês.

5- Formato do texto:

– aspas duplas para citações com até três linhas;

– as citações com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de quatro centímetros da margem esquerda, com fonte do tipo Arial 11 e sem aspas.

– aspas simples para palavras com emprego não convencional e para indicar citação no interior de citação de até três linhas;

– itálico para palavras estrangeiras, neologismos e títulos de obras e publicações;

– as notas explicativas devem ser de pé de página, numeradas, e pede-se que sejam usadas com parcimônia;

– as citações deverão ter chamadas no corpo do texto pelo(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), ano de publicação e também, para citações diretas, o número da página. Para menção do autor no contexto da frase, só a inicial deve ser em letra maiúscula, e quando a menção é feita entre parênteses, todas as letras devem ser maiúsculas. Exemplos:

a) Conforme afirma Corrêa (1997, p. 152), “O espaço enquanto objetivação geográfica do estudo da cidade apresenta várias facetas que permitem que seja estudado de modo multivariado”.

b) “O espaço enquanto objetivação geográfica do estudo da cidade apresenta várias facetas que permitem que seja estudado de modo multivariado” (CORRÊA, 1997, p.152)

– a lista de referências bibliográficas completas deve ser apresentada ao final do texto;

– na lista final de referências bibliográficas, o prenome dos(as) autores(as) deve constar em todas as referências e não apenas ser indicada a inicial.

6- As figuras devem ser enviadas em formato digital BMP, JPG ou TIFF.

7- As referências bibliográficas devem obedecer aos seguintes critérios:

– Livro: SOBRENOME DO(A) AUTOR(A) DA OBRA, Prenomes. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editora, ano de publicação.

Exemplo:

CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

– Capítulo de livro: SOBRENOME DO(A) AUTOR(A) DO CAPÍTULO, Prenomes. “Título do capítulo: subtítulo”. In: SOBRENOME DO(A) AUTOR(A) DA OBRA, Prenomes. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editora, ano de publicação. Páginas inicial e final do capítulo.

Exemplo:

ROSENDAHL, Zeny. “Território e territorialidade: uma perspectiva geográfica para o estudo da religião”. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (Orgs.). Geografia: temas sobre cultura e espaço. Rio de Janeiro: Editora UERJ, 2005. p. 191 . 226.

– Artigo de periódico: SOBRENOME DO(A) AUTOR(A) DO ARTIGO, Prenomes. “Título do artigo: subtítulo”. Título do Periódico, número do volume, número do fascículo, páginas inicial e final do artigo, mês e ano.

Exemplo: MELLO, João Batista Ferreira de. “Valores em geografia e o dinamismo do mundo vivido na obra de Anne Buttimer”. Espaço e Cultura, n. 19 – 20, p. 33-39, dez. 2005.

– Dissertações e Teses: SOBRENOME DO(A) AUTOR(A), Prenomes. Título da obra: subtítulo. Ano de apresentação. Categoria (Grau e Área de Concentração) – Instituição, Local.

Exemplo:

JUNCKES, Ivan Jairo. O sindicalismo novo dos bancários na reestruturação financeira dos anos noventa no Brasil. 2004. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, UFSC, Florianópolis – SC.

– Trabalhos apresentados em eventos científicos: SOBRENOME DO(A) AUTOR(A) DO TRABALHO, Prenomes. “Título do trabalho”. In: NOME DO EVENTO, Número da edição do evento, Cidade onde se realizou o evento. Anais… (ou Proceedings… ou Resumos…) Local de publicação: Editora, Ano de publicação. Páginas inicial e final do trabalho.

Exemplo:

SILVA, João Marcio Palhete da. “Poder, governo e território em Carajás” In: VI ENCONTRO NACIONAL DA ANPEGE, 2005, Fortaleza. Anais de resumo. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2005. p. 120-121. – Referências de obras em outras línguas obedecerão a critérios próprios.

 

Campanha MEU NOME IMPORTA

Direitos e Política

Desde a Decisão do STF sobre a ADI nº 4275, em 01 de março de 2018, temos visto uma comoção nacional a respeito da regulamentação do direito ao nome e livre expressão da identidade de gênero, com a possibilidade de retificação de nome e sexo (registral) nos registros civis, sem a necessidade de cirurgia para a população de Travestis e Transexuais Brasileiras.

A votação do STF foi assim:

11×0 cirurgia [não precisa ter feito a cirurgia para que se reconheça a identidade de gênero e altere na documentação o quesito sexo em conformidade com a identificação da pessoa]

9×1 laudos (Toffoli nao disse sua posição) [essa é a melhor vitória: Não vai ter Laudo e nem “Parecer”, nem um olhar que não o da pessoa para que ela tenha o direito de mudar de nome e sexo (registral) no seu documento]

6×5 administrativo (5×4 sem Toffoli) [o processo será diretamente no cartório, sem a necessidade de um juiz julgar e homologar a alteração]

– A partir dos 18 anos [maioridade civil e penal]

O STF citou e decidiu inclusive concordando com a decisão da CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos) que determinou que seus países membros criem mecanismos para a troca de identidade de gênero no registro civil.

Segundo a corte, a concessão dessas mudanças deve ser condicionada à vontade do indivíduo e à ideia que ele tem de si mesmo. Por AUTODETERMINAÇÃO. Não devem ser exigidos certificados médicos, psicológicos, operações ou terapias hormonais.

Na decisão, a Corte recomenda que isso seja feito em um processo administrativo, assim como acontece com a obtenção do registro geral ou do número de CPF no Brasil, por exemplo.

Garantindo que pode ser modificado nos documentos de identidade a imagem, o nome e a retificação da referência ao sexo ou ao gênero. A decisão destaca que isso pode valer inclusive para crianças.

DESAFIOS

Poucos cartórios realmente entenderam a importância de um processo desburocratizado, por autodeterminação e de forma direta nos cartórios.

Temos recebido diversas denuncias em que cartórios estariam recusando o cumprimento da decisão do STF, elegendo a não regulamentação pelo CNJ como motivo para o descumprimento. Há ainda casos em que cartórios que estão cumprindo a decisão, mas tem exigido documentos e laudos que contrariam o que ficou decidido pelo STF.

Desta forma, temos participado de diversas atividades pelo país a respeito da importância da regulamentação para evitar todos esses desencontros de informações e resolvemos fazer uma campanha de mobilização frente a população de Travestis e Transexuais para que possamos pressionar os orgaos competentes sobre a importância da regulamentação, a fim de coibir abusos e negativas a um direito que nos é garantido.

CAMPANHA

Meu Nome Importa

Convidamos a toda população Trans, a compartilhar suas experiências. Seja no dia a dia, desafios e dificuldades por ainda seremos obrigadas a usar um nome que não nos representa.

Para tal, lançamos a campanha e sugerimos o uso da hashtag #MEUNOMEIMPORTA, para que possamos encher as redes com nossa indignação, pressionar e acompanhar o processo de efetivação deste direito, para que através dele seja garantida a cidadania plena e acesso a direitos para nossa população.

Vamos lá. Juntas e juntos dizer ao mundo que nosso nome importa, muito!!!

Os aliados podem ajudar compartilhando a campanha!

#MeuNomeImporta #Antra #NãoVaiTerLaudo #LiberaMeuNomeCNJ

ANTRA, GADvS, ABGLT e ALIANÇA, pedem regulamentação da Decisão do STF no CNJ

Direitos e Política

Entidades do Movimento LGBTI protocolaram petição ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dando sua opinião sobre a melhor forma de regulamentar a histórica decisão do STF que reconheceu o direito à mudança de nome e gênero de pessoas transgênero (travestis, mulheres transexuais e homens trans) independente de cirurgia, de laudos e de ação judicial. A petição de de amici curiae (“amigas da Corte”) foi elaborada pelo Diretor-Presidente do GADvS, Paulo Iotti, que contou com a relevante colaboração dos advogados Thiago Coacci e Bruno Ferreira, também do GADvS.

 Isso em decorrência de ter sido elaborada uma “minuta” (versão inicial, provisória) pela Corregedoria Nacional de Justiça sobre o tema, a qual as entidades entendem que tem dois problemas sérios.

Primeiro, nega cidadania a pessoas trans com dívidas e processos, quando basta simplesmente informar cadastro de proteção ao crédito e/ou Juízo competente da retificação que prejuízo nenhum a terceiros haverá. Ademais, fala em laudos, embora diga que sua falta não gera negativa da mudança – ora, então qual a necessidade disso?

Gerará mal entendidos e laudo nenhum deve se elucubrar, se a própria minuta parte do pressuposto (imposto por STF e Corte Interamericana de Direitos Humanos) de que a identidade de gênero é autopercebida (logo, declarada pela pessoa e por mais ninguém). Por fim, mencionaram tema não tratado pela minuta atual, a saber, o drama das crianças trans, que precisam também poder retificar seu registro civil, representadas ou assistidas por seus representantes legais, admitida a superação de “recusas injustas”, da mesma forma que isto se admite para o casamento civil.

 

Entendem as entidades que se o casamento civil, que é o ato mais solene (formal/burocrático) de nosso Direito, que também mexe no estado civil da pessoa, admite a superação de injusta recusa, também aqui deve ser possibilitado. Pela mesma razão (possibilidade no casamento civil, ato mais solene de nosso Direito), aplaudem e concordam com a possibilidade de mudança por procuração, já que por instrumento público (feita perante Tabelião/ã) ou instrumento particular com firma reconhecida, em ambos os casos com poder específico para a mudança, informando o novo nome e gênero pretendido. Situação que mais que garante a segurança jurídica e a autonomia da vontade necessárias para tanto (procuração é instrumento de garantia da autonomia da vontade, cabe destacar).

 

Por outro lado, defendem as Entidades que Oficiais de Registro não podem alegar “objeção de consciência” para negar a mudança (alegar convicções religiosas ou morais). O mesmo vale para os pais ou representantes legais. Um direito civil, fundamental e humano como o relativo ao pleno respeito à identidade de gênero da pessoa trans tem que ser garantido pela lógica do Estado Laico e do Pluralismo Social. Totalitarismos morais ou religiosos são obviamente inconstitucionais e inconvencionais (violam a Constituição e tratados de direitos humanos, respectivamente).

 

Integra do Amicus Curae

 

Originalmente postado em: http://www.gadvs.com.br/?p=2134

 

 

 

 

I Seminário Internacional Sobre Assassinatos da População LGBT

Direitos e Política, Eventos

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ANTRA ESTÁ PARTICIPANDO DA ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO SEMINÁRIO QUE ACONTECE DE 24 A 26/06/2018.

 

A cada 25 horas uma pessoa LGBT é brutalmente assassinada no Brasil vítima de LGBTfobia, isso torna o país campeão mundial no ranking de crimes contra as minorias sexuais. Mata-se mais homossexuais aqui do que nos 13 países do Oriente e África onde há pena de morte contra LGBT.

 

No caso de Travestis e Transexuais, a cada 48h uma pessoa Trans é assassinada, com requintes de crueldade no Brasil. O que coloca o Brasil como o país que mais mata pessoas Trans do Mundo.

 

 

Assim a população LGBT nos territórios marginalizados são alvos, cotidianamente, dos fortes ataques do conservadorismo religioso e do sistema patriarcal que esta presente em nossa sociedade, sobretudo, estão a margem das políticas sociais destinadas a esse público.

 

 

Além disso para a população favelada existe mais um agravante, o narcotráfico, que se torna mais um fator limitador e de extermínio do público alvo, pois na maioria das vezes é LGBTfóbico, ou seja, ser LGBT nos espaços de favela é não usufruir dos avanços sociais e estar diariamente e intimamente exposto as violências física e psicológica.

 

 

A partir deste contexto o Grupo Conexão G realizará o I Seminário Sobre Assassinatos da População LGBT: Pensando e construindo ações e estratégias interventivas, que tem como objetivo discutir sobre crimes LGBTfóbicos e construir a implementação de processos que promovam a redução dos homicídios na população LGBT. Este evento representa a construção coletiva de um longo processo de luta por direitos básicos e é uma das mais importantes ferramentas de articulação social do Grupo Conexão G.

 

 

CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO

 

Ser LGBT, acadêmicas/os e instituições afins

 

1. Bolsa Integral: passagem, hospedagem e alimentação

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2. Bolsa parcial: hospedagem e alimentação

 

CALENDÁRIO
 ETAPAS PERÍODO
Inscrições até 28 de abril
Analise das inscrições de 29 de abril a 11 de maio
Divulgação dos/as contemplados/as 14 de maio, a partir das 16h – (horário de Brasília)
Contato com as/os selecionadas/os de 15 a 21 de maio

 

Realização:

Grupo Conexão G

Apoio:

ANTRA – ABGLT – REDTRANS – GTN – GDN- ABL – DELLAS – GAI – RENOSP_LGBT – Mandato do Dep. Jean Wyllys – Grupo de Mulheres Felipa de Sousa – ONU – FioCruz

 

Para inscrições clique aqui: Inscrições

ACONTECE NESSE DOMINGO A 5ª PARADA LIVRE DE GUAÍBA

Cultura, Direitos e Política

Com o tema Identidade de Gênero Sim! Meu corpo minha Liberdade, acontece nesse domingo 25 de março de 2018 das 14:00 as 22:00 horas em frente à estação hidroviária no centro da cidade a 5ª parada livre de Guaíba.

Nessa quinta edição a parada faz alusão a identidade de gênero como tema central para chamar atenção da sociedade guaibense e do Rio Grande do Sul ao respeito para com as pessoas travestis e transexuais.

PARADA GUAIBA 2018

”Nossas lutas são por uma sociedade melhor e inclusiva. Temos direito a falar de nossas identidades de gênero temos direito a uma educação sem preconceito, ao respeito aos nossos corpos porquê exercemos nossos direitos com respeito.”

Identidade de gênero sim!

A Parada é um momento de reivindicação e diversão, pois pode-se reivindicar de forma alegre celebrando o respeito que devemos ter por todos. A organização da parada espera que os munícipes possam compreender que a população Trans também é parte dessa cidade.

A Igualdade Guaíba instituição que realiza a parada vem desenvolvendo ao longo dos anos diversos trabalhos nessa comunidade, e espera contar com a participação de todos, pois a parada é uma celebração ao respeito e amor ao próximo. E não conta com nenhum apoio na esfera institucional. 

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As atrações:

Convidada especial: DJ Leticia Satoretto

Apresentadores: Carol Rogê, Valma Classic, Xande Matos, Viviane Bolss Magonólia Summer, Douglas Rogê

Maiores Informações: https://www.facebook.com/profile.php?id=100015280245925

 

 

 

ANTRA LANÇA CAMPANHA PELO DIA INTERNACIONAL DE TODAS AS MULHERES

Direitos e Política

 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

“No mundo de uma travesti onde o amanhã é incerto, tornar-se mulher é sinônimo de LUTA e é por isso que temos ORGULHO de ser!”

Nesse sentido a ANTRA lança a campanha com a história de 10 Travestis e mulheres Transexuais que enviaram suas fotos para as nossas páginas, e dentre outras histórias de superação que chegaram, elas foram selecionadas pelas inspirações de forças, de vida e luta pela afirmação de suas identidades nos mais diversos espaços, e por isso farão parte da nossa campanha pelo dia Internacional da mulher intitulada: MEU CORPO É A MINHA IDENTIDADE – Respeite minha História.

Eloá Rodrigues

São atrizes desconhecidas da maioria de nós, pessoas anônimas para muitos, visíveis para elas mesmas e para os seus, lá nos escondidinhos de onde vieram. Por isso a ANTRA reconhece e louva essas personalidades, e da vez e imagem a quem sempre esteve oculta nos bastidores, a quem se acostumou a carregar o piano quase sempre sozinha, a quem sempre fez o seu ativismo de forma isolada carregando consigo toda sorta de exclusão e preconceitos, e na maioria das vezes expondo a sua própria bandeira. O seu corpo marginalizado, a sua existência “imoral”.

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Por tudo isso parabenizamos e agradecemos a Jaqueline Denardin, Luíza Bittencourt, Eloá Rodrigues, Arielly Viana, Zara Santana, Thifany Isabella, Marcia Monks, Josyane Pinto, Camila Oliveira e Dafne Korea pelas participações e por contribuírem com a campanha na luta contra a Transfobia e pelo resgate da cidadania da população Trans. Sejam bem-vindas! As histórias de superação estão contadas nas nossas redes sociais.

Josiane Pinto

 

A meta da ANTRA é não deixar ninguém para trás nas batalhas que travamos agora. E que nós que temos os holofotes em cima da gente possamos retornar e buscar aquelas que ficaram lá atrás, aquelas que ainda não conseguiram alcançar a gotinha de cidadania garantida, aquelas que esperam uma mão que se estenda e diga venha caminhar conosco você também faz parte desse mundo. Você não está sozinha.

Obrigada a todas que participaram. Temos muito orgulho de ser a maior rede organizada de Travestis e Transexuais do Brasil, e esta é uma ação em prol da visibilidade de Travestis e mulheres Transexuais de forma plural e coletiva.

Dafne Kora

Grande vitória! Mais uma Travesti assume o Legislativo.

Direitos e Política

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) fez um estudo em 2016 e das 96 candidaturas que conseguimos mapear de Travestis, mulheres Transexuais e homens Trans 9 pessoas foram eleitas dentre outras que tiveram margens expressivas de votos algumas ficando em suplências importantes. Indianara Siqueira Luiza Copiteres e Linda Brasil deram exemplos de candidaturas que sem muito apoio financeiros tiveram expressivas votações nesse pleito.

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Hoje uma dessas candidatas suplentes assume o cargo de vereadora na cidade de Rio Grande no Rio Grande do Sul. Maria Regina (Regininha) disputou o pleito de 2016 pelo PT.  Ela assumirá a vaga deixada pelo vereador Luiz Francisco Spotorno que pediu licença e faz parte da mesma legenda que Maria Regina. Se tornando a primeira Travesti a assumir a vereança no Rio Grande.

Maria Regina é uma liderança do movimento social organizado naquele município, atua na ONG Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Rio Grande – ALGBT – RG e sempre atuou naquela cidade e região realizando ações para os munícipes daquela cidade sendo LGBT ou não.

A conquista de Regina poderá despertar o desejo de outras Travestis, mulheres Transexuais e homens Trans a disputar a política partidária, pois essas pessoas têm muito a contribuir com o Brasil que elas desejam e sonham e se são cidadãs e cidadãos brasileiros tem todo o direito.

Desejamos sucesso e que o mandato seja pautado nas lutas pelos direitos das populações mais vulnerabilizadas e comprometido com os direitos humanos.

Detalhes dessa notícia você poderá consultar em:

https://goo.gl/sA3m1x